terça-feira, dezembro 14, 2004

Dedo verde

Acho que todos já ouviram falar sobre ter o "dedo verdo". Ou ao menos leu, ou conhece, o livro O menino do dedo verde. Ou já viu o episodio de Coragem, o Cão covarde, no qual Eustacio briga com um espírito da natureza que insiste em dizer que ele não tem o dedo verde. Pra quê toda esta explicação? Simples, só pra dizer que eu não tenho o dedo verde.
E por que você se importaria? Eu não me incomodo muito. Mas acho isso estranho, no mínimo. Meus pais, minhas avós, muitos tios têm o dedo verde e fazem bom uso disso. Mas eu sou a ovelha negra da família (béééééééééééé!)
Não é por falta de tentativa não. Eu já tive algumas violetas, rosinhas, cactus, alecrim, mas todos tiveram o mesmo destino trágico em direção ao além. Até o cactus! Que negação. Eu gostaria de ter mais paciência e gosto por lidar com a terra, com as plantas. Gostaria de ter uma hortinha com boldo, hortelã, manjericão, alcrim, etc e tal. Acho isso o máximo, ter umas folhinhas fresquinahs para um chá, uma comidinha, ou por no suco (hortelã com abacaxi é show). Mas eu acho melhor deixar estes meus planos de feiticeira (pelo menos este setor) para a próxima vida, porque nessa está dificil.
Estou empreendendo minha última empreitada, erva-de-gato. É um preparado com algumas ervas, que eu não consegui descobrir quais são, para gatos. Eu estava vendo a hora de Kiara ter uma indigestão com as samambaias de minha mãe. Vai que um dia ela resolve tentar uma comigo-ninguém-pode. Essa menina parece que não tem juízo. Não sei com quem ela aprende essas coisas. Entãto eu estou tentando não matar a plantinha, que brotou rapidinho. Só tenho de lembrar de regar dia sim dia não. Espero que eu consiga.

quinta-feira, dezembro 09, 2004

João amava Teresa que amava Raimundo, que não amava Maria que amava Joaquim que amava Lili, que não amava ninguém.

Desde de pequenininhos a gente aprende que amar é a coisa mais importante da vida. Aí, a gente cresce um pouquinho e nossos ídolos nos dizem pra amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Uma coisa que quase nunca nos falam é que temos de aprender a não sermos amados. Todo mund sabe que não se pode agradar a gregos e troianos, então, é lógico que nem todo mundo vai gostar da gente. É uma questão de lógica!

Um grande amigo meu, certa vez me disse, ainda na época da escola; "você tem de parar de querer que todos gostem de você". e eu não dei ouvidos! Já se passaram uns 5 ou 6 anos e só agora eu aprendi. Parece até professor que pega no teu pé. "Não aprendeu a lição? Então vou fazer uma questão só com esse assunto pra você!" As coisas acontecem justamente pra que entrem na sua cabeça.

Pois então, essa é a minha mais nova lição a ser aprendida. Você deve amar ao próximo como a si mesmo, mas não espere que o próximo te ame de volta. A gente não tem como mudar a cabeça das pessoas e mudar o que elas pensam de nós. Não podemos fazer as pessoas crerem que somos legais, gente boa e coisa e tal. Da outra parte, nós temos de aceitar que não agradamos a todos e que não somos sempre visto como bonzinhos.

Eu coloco assim no plural, porque pode ter mais alguém que se identifique com o que eu falo. Mas devem ter tantos outros que já aprenderam esta lição há muito tempo... No meu caso, acho que nunca quis acerditar nisso. Sempre fui tão preocupada em ser lega, boazinha, que como consequência todos deveriam gostar de mim. Nunca fui de ter inimigos na escola. Nunca gostei de brigar, sempre opto por atitudes diplomáticas. Como boa leonina vaidosa, não admitia a idéia de pessoas que não gostassem de mim, mas finalmente aprendi ess a lição.

Cecília/Ciu

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Quem é vivo sempre aparece

Pois, então, depois de longos e tebebrosos quatro meses eu reapareço aqui no Blog. Não é que eu tenha abandonado. mas dei outras prioridades na minha vida. além da falta de vergonha na cara pra manter algo periódico.

Muita coisa aconteceu na minha vida nesse meio tempo. Deixe-me ver! Eu quase morri. Soube que vou ganhar outro irmão. Revi velhos amigos. Repensei velhos amores. Saí, saí, saí. Baixei muita musica e filminhos. Mexi muita cois ano meu computador. Fui a praia. Li alguns bons livros. vi outros tantos filmes. Tentei manter um blog e um flog, as duras penas. E aguardo o recomeço da minha vida acadêmica.

Pra quem não está fazendo 'nada' até que eu tenho feito o suficiente. Isso as vezes me angustia, dizer que não estou fazendo nada, porque essa não é a verdade. eu estou fazendo várias coisas ao mesmo tempo. Não é que eu fique o dia detada na cama esperando a noite chegar. Tem dias que eu não paro em casa. Mas não tenho nenhum compromisso. Então naquela conversa de bar so me resta dizer que "não estou fazenod nada. Esperando a faculdade sair da greve". E aí, saiu e nada! Amanhã começam as aulas de uma disciplina de Verão. Em Janeiro o intensivo de espanhol, em março o novo semestre. mas eu realmente não sei o que fazer depois.

É melhor não começar com essa conversa porque se não vou ficar baixo astral. E meu lema agora é ver o lado bom de todas as coisas.

é isso
Ciu

quarta-feira, setembro 29, 2004

Sem nada pra frente

Parece que terças-feiras não são muito os meus dias. Em geral não estou conseguindo fazer o que pretendo. As segundas passam, mas as terças são cruciais, elas me exterminam. É uma mistura de procura pelas frustrações com permanência na letargia. Uma espécie de inquietação que me manda fazer e refazer o que foi decidido.

Ai, será que isso faz algum sentido? Mas eu me acomodei, de novo, este é o fato. Várias das coisas que eu disse pra mim mesma que faria não fiz. Em certos momentos não me arrependo, nem penso. Aí, sinto que é a decisão correta, não fazer nada. Acho que talvez seja isso que me angustie, o fato de não fazer nada... oficialmente. Porque extra-oficialmente eu faço muitas coisas, mas não da pra fazer tudo. E as vezes nem faço as minhas próprias. Enrolo, enrolo e fico no mesmo lugar.

É estranho mas fico desanimada, sem norte.E no final vejo que não leva a nada! saaaaaaacoooooo

quinta-feira, setembro 23, 2004

A imagem do som

Acho que o post anterior foi uma prévia para este aqui. Eu já tinha pensado emcolocar a foto do Neffa no fotolog e com esse pensamento vim escrever no blog. Mas o que me levou a isso? A musica dele, Prima di andare via.

Acho que nossas vidas são um filme, e como todo bom filme a trilha sonora é fundamental. Eu adoro musica, canções, os ritmos e as letras. Acho que pra tudo na vida tenho uma musica. Isso tem muito a ver poruqe gosto de dançar, e o faço pra tudo. Se estou feliz, danço, se estou triste, danço e por ai vai. Assim, muitas musicas fazem parte da minha trilha sonora. As musicas da família, dos amigos, dos grandes amores, dos pequenos amores, daqueles momentos felizes, de momentos tristes, de lugares, viagens, etc.

Agora esse meu repertorio cresceu e diversificou muito depois da minha experiência internacional. Muitas musicas diferentes me trazem lembranças gostosas do que eu já passei. E essa do Neffa é uma delas. Ela não lembra amores, nem festas, lembra o Ragno D'oro. Esse é o nome do bar onde trabalhei lá em Milão, e adorei muito. Foi super divertido aprender a lidar com as pessoas, tanto os clientes quanto os colegas. Aprender o nome das bebidas, dos drinks, tentando decifrar o sotaque estranhissimo dos italianos quando falam inglês. Ter de deixar de lado meu orgulho, minha mania de "não posso errar", escrever no papelzinho o que eu tinha entendido, mostrar pro 'barista' e perguntar Você conhece algum drink ou bebida que se pareça com isso?.

Eu não peguei muitos problemas de embreaguez nesse bar não. Apenas duas vezes, e com mulher. As mininas beberam ate não poder mais e vomitaram tudo ali mesmo. Eca! O que eu mais via e me agradava era a alegria das pessoas. As pessoas conversando se divertindo. Isso sem falar dos casais nos cantinhos super româmticos do Ragno.

E foi num dia de trabalho desses que eu vi um grupo de amigos super alegre, com uma garota mais alegre ainda. Ela cantava repetidamente a mesma canção "tu sei belissima, ma forse un po' troppo per me" e as vezes seus amigos a acompanhavam. Uma divertida serata com os amigos que cativou em mim o interese pela canção. Talvez por isso ela tenha um ar especial de Itália pra mim. Ou simplesmente por que a música toda é uma grande cantada. Aquela última tentativa da noite de ganhar a dama, no melhor estilo italiano de ser.

ELe diz, prima andare via antes de você ir embora, spero che balli un po' con me espero que dance um pouco comigo. Quer dizer, já não deixou a garota ir embora, uma tática muito usada qui também. E continua, sopra la musica ora il tuo corpo si muove sobre musica o teu corpo se move, può essere l'ultima, buona occasione per me pode ser a última boa oportunidade pra mim di redenzione insieme a te de me redimir com você. Enfim, ele já tinha tentato alguma coisa e a garota não gostou, agora esta tentando remediar. E pra finalizar e joga o tu sei belissima, ma forse un po' troppo per me você é lindissima, mas talvez um pouco demais pra mim se avessi solo un attimo se tivesse só um momentinho cose che ti direi imagina o que eu poderia dizer (bem ele so fala coisas que ti direi, mas eu interpreto dessa forma). Ai, ai, será que alguém resistiria?! Tenho serias dúvidas no meu caso. Quem sabe não seria uma belo fundo para uma cena romântica....

Prima di andare via, spero che balli un po' con me

Sabe quando você sente que está pra mudar muita, mas muita coisa na sua vida? Aqueles momentos em que nada, mas nada mesmo será como antes? Eu me sinto num momento desses. Ao mesmo tempo, sinto como se cada dia fosse um momento desses.

Sabe quando você passa por um momento dificil? Briga com amigo, perde uma vaga de estágio, termina namoro, prova final, comeram o último pedaço do bolo e não foi você? Eu sinto como se estivese passando por um momento desses, mas não exatamente agora. Pra mim é como o mar (ai, que clchê). As vezes têm uma onda que bate, e você sente toda a emoção desses momentos. Depois a onda vai e pronto. Então a dor vai e volta. A lembrança não me deixa.

Tenho frases o suficiente pra escrever um post. Dessas frases de psicologia de revista pra nos animar! "Quem quase vive já morreu." "Nunca é tarde para ser quem poderia ter sido" e por aí vai...

Mas eu sinto que é um momento importante, de construção. Mas também vejo muitos frutos do que já plantei. Minha regra agora está sendo não me violentar. Fazer aquilo que me faz feliz sendo íntegra comigo mesma!! E ao mesmo tempo ser crítica, sem ser carrasca. Tendando ver, reconhecer e evitar um monte de defeitos que eu tenho. Orgulho, inveja, preguiça, falta de atenção, falta de coragem, possessividade, entre outros. Tentando entender e aceitar as pessoas, mesmo que não as compreenda. Tentando aceitar os fatos que a vida nos impõe e não há nada que possamos fazer, a não ser olhar pra frente e caminhar. Aquelas coisas que não podem ser evitadas, pois não se pode prever, não se pode fugir.

O momento também é feito de coisas alegres. Li um email muito lindo hoje! De uma amiga muito querida. No seu email ela expõe todo o amor que possui pela vida e fala das marcas que temos. Na verdade ela pede desculpa àqueles que ela tenha machucado em qualquer momento. Diz que não havia a vontade concreta de fazê-lo, mas que seus atos culminaram nisso. Então, delicadamente, diz que não se arepende de nada e de certa forma é até feliz por tê-las feito. Pois as marcas podem doer quando estão sendo feitas, mas são delas que nós nos construimos. São essas marcas que nós olharemos no futuro. Dessas marcas são feitas nossas vidas e ela estava feliz por ser parte, ou ter feito, muitas das marcas daquelas pessoas citadas. Isso me fez entender, gostar e aceitar minhas proprias marcas.

P.S.:Eu ando sem paciência para escrever em inglês também. Mas desse post não passa

sábado, agosto 28, 2004

Alguém realmente se vê?

Ai, ai... É estranho como as coisas que eu escrevi me tocaram. Estava re-lendo o meu blog e achei super legal as coisas que escrevi. Acho que estava me vendo, mas ouvia uma outra voz falando.
Aliás, isso me lembra uma outra coisa. Alguém consegue se imaginar? Lembro de que quando era pequena eu tinha uma dificuldade tremenda de ‘me ver’. Eu sempre gostei de sonhar acordada. Por exemplo, se eu assistia a um filme que me agradava muuuuuuito eu passava horas me imaginando no filme. Ou então algum acontecimento aguardado, como festas, viagens, eu passava horas imaginando como seria. E nesse filminho mental muitas vezes eu não conseguia me imaginar, ou ouvir minha voz, era impossível. Hoje eu ainda tenho essa mania. Adoro pensar e fazer meu filminho antes de algo acontecer, a diferença é que hoje eu consigo me ver e ouvir. E gosto do que vejo. Já não era sem tempo.
Mas voltando ao texto, eu não consegui me ouvir muito bem. Aquilo que estava escrito parecia muito comigo, era eu realmente, mas eu não ouvia minha voz. Acho que não sei como ela é. Vou tentar prestar mais atenção.
Outra coisa estranha é que eu sempre detestei escrever. Tinha pavor das aulas de redação, crises ao fazer provas. Hoje eu entendo muito desse tempo, mas sei que ainda preciso melhorar. Muito tem a ver com minha elevada autocritica, forte cobrança pessoal e pouca habilidade para perdoar meus próprios erros.Uau, eu sou uma super carrasca e nem sabia. Pois é, vivendo e aprendendo! :P
Eu estou melhor da minha crise existencial. É impressionante como as coisas fazem sentido. Mas ainda sei que tem algumas coisas pra arrumar e outras tantas para decidir.
Só pra constar! Ontem não consegui dormir sem ver minhas series. Wonderfalls foi meio desinteressante. Parece um daqueles episódios fora da trama só para falar um pouco mais da personagem. Nesse episodio Jane faz uma boa ação sem ser pressionada pelos animais. Eu acho que ela vai ganhar um aliado consciente, o irmão dela está convencido de que ela fala com os objetos com formas de animais. Mais uns dois episódios e ele começa a ajuda-la.
Joan foi mais tocante. Ela praticamente ajudou o melhora amigo dela, de quem ela é afim, a ficar com outra pessoa. De já vu? Pois é, como a propaganda da nova seria da fox (Good girls don’t); “quem ela te lembra”. Ai, ai.... E pra fechar com chave de oura ainda assisti a “O casamento do meu melhor amigo”. A Julia Roberts perde o cara para a Cameron Diaz. Isso é justo? Quem sabe....

sexta-feira, julho 30, 2004

Wonder Falls X Joan of Arcadia

Eu acabei de escrever mas estou animada. hehehehehe... Bem eu sempre fui fanatica por TV. desde de pequenininha. Juro. eu acordava e a primeira coisa que fazia era ligar a TV, 'as 6h. Eu costumava gravar comerciais, desenhos, programas de tv, filmes, tudo o que me interessava na televisão.
Aos 12 anos eu tinha uma rotina fiel na locadora. 5 filmes todo o fim de semana, com uma sequencia sagrada:
1. Desenho
2. Aventura
3. Comedia
4. Ficção científica / Suspense
5. Documentário
Era um processo religioso toda sexta-feira à noite. Não lembro por quanto tempo este ritual prosseguiu, mas era divertido. Lembram quando Michael Jackson veio pro Brasil? Diversos programas diferentes, documentários, shows, etc sobre o cara. Eu gravei tudo! Seriado sobre a familia, show transmitido pelo sbt, especial de clips. Tudo que apareceu. Quando MTV Brasil ficou aberta em Salvador eu fiz umas duas ou três fitas só com meus clips preferidos. Eu ligava a televisão, deixava o video-cassete pronto e "pause" quando o clip começava. Foi nessa época que comecei a entrar na internet (icq toda a noite) e o que eu adorava era colocar estes videos para rodar enquanto papeava. Muito legal.
Video-cassete virou coisa do passado, mas o amor pela televisão continua. Agora é a vez dos desenhos seriados de TV paga,Cartoon, Nickelodeon, Foxkids, Fox, Warner, Sony, todos os canais da Net/Sky. Não tenho costume com a Directy, apesar de saber que eles também tem bons seriados.
A minha pior fase foi com Arquivo-X. terças sagradas na frente da TV. hehehehe... As vezes me perco, paro de ssistir. Ainda bem, posso ter uma vida normal de vez em quando. Ai, quando eu volto ao vício fico querendo saber oq ue aconteceu a muito tempo atrás. Eu adoro séries, mas não me pergunte nome de episódios ou temporadas. Mas eu adoro assisti-los. Eu pensei em fazer uma lista dos meus desenhos e seriados preferidos. Mas acho que seria inútil e sacal.
Eu gostaria de falar de duas séries que me encantaram muito por agora; WonderFalls, Fox, quinta-feira às 21h; logo depois, Joan of Arcadia, Sony, às 22h.
Os dois tem basicamente a mesma motivação, ouça os sinais do destino.
WonderFalls tem como personagem principal uma garota récem formada que não é um sucesso. É daquelas que faz tudo para irritar sua família rica e perfeita. Não era nada popular no High School e não tem a mínima intensão de ser uma boa cidadã. Trabalha numa loja de turismo das Cataratas do Niágara e um belo dia começa a ouvir vozes de animais... inanimados. Leão de cera, macaco de bronze, urso de pelúcia, águia da moeda, galinha da presilha, coisas assim. Enfim ela é simplesmente obrigada a fazer o que eles dizem. Coisas absurdas como, "Tire seu traseiro daí", "Marque um encontro para a sua irmã", "Traga ela para Ele", e por aí vai. Seguindo estas pistas loucas, sem a menor vontade de ajudar, ela acaba fazendo coisas boas para as pessoas ao seu redor. Coisas que é incapaz de se imaginar no começo do programa. Eu esotu adorando. As coisas são as mais loucas possíveis e eu curto este nível de programa. Na propaganda dizem que é no mesmo estilo de Alley Mcbill, mas eu acho menos fantasioso que ele. Já que a proposta inicial é que ela ouça os animais, o fator que seria extraordinário pssa a ser ordinário e não fantasia como ter medo do bebê eletrônico que dança.
O outro programa, Joan of Arcadia, assisti ao meu primeiro episódio hoje. Pelo que saquei do programa a personagem principal, Joan, recebe 'missões' diretas do Cara, ou seja, de Deus. Não sei como, mas ele aparece como funcionários e alunos da escola onde ela estuda, Arcadia, e manda os recados. infelizmente não venho seguindo Joan, gostaria de ter visto o primeiro episódio. Lembro do comercial e de como fiquei interessada no programa. De agora em diante eu sigo ele. Como em WonderFalls ela não sabe no inicio qual será o resultado dessas 'missões', mas ela faz assim mesmo. Acreditando ou não, mas num tom mais dramatico, masi Dawson's Creek. Eca!! Mas é legal. Aconselho. bjos

quinta-feira, julho 29, 2004

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã

Eu pensei no que escrever e não tive idéias! Bem, aqui no Rio o tempo melhorou, mas comigo as coisas estão as mesmas. Estou tentando descobrir quem eu sou e o que eu quero fazer da minha vida. O problema é que eu não consigo chegar a conclusão alguma. Sinto-me com 10 anos de idade tentando imaginar como vai ser minha vida quando crescer. Só que na verdade já cresci e nem percebi o tempo passar. Eu mudei desde os 10 anos e muitas coisas que eu pensei que aconteceria não aconteceram, e outras que eu nem imaginei aconteceram.
Pra começar aos 15 anos eu acreditava piamente que aos 18 seria totalmente independente. Com meu próprio carro, casa e trabalho. Que seria como nos filmes e seriados americanos, eu dividindo casa com amigas. Seria eu, Marcele e Helena. Acreditava que, quando fizesse 18, viajaria de carro por toda a costa brasileira. Nada disso aconteceu. Eu ainda moro com minha mãe, não sei dirigir (mesmo tendo carteira. Não, eu não comprei carteira), não tenho um trabalho e tenho pouco ou nenhum contato com essas amigas. Essa foi uma grande surpresa e até decepção para mim.
Há alguns anos atrás, acho que quando tinha 18, decidi que aos 26 teria filhos. Ha ha ha! Como gostamos de criar finais felizes para nós mesmos. O problema é que nós determinamos o final sem saber quando ele realmente é a Coisa. A coisa que une todos os seres neste mundo é nascer e morrer. Estas são as únicas certezas que temos na vida. A diferença é o que fazemos entre um e outro. Temos de aproveitar cada momento, fazer cada minuto valer, porque é muito difícil sabermos quando chega o fim.
Agora por exemplo, enquanto escrevo ouço barulho de tiros. Isso me assusta, não estou nada acostumada. Mas agora não posso fazer nada para mudar isso, e penso, "quais são as probabilidades de ser atingida por uma bala perdida?". Da mesma forma que, aqueles que tem medo da morte devem pensar, quais minhas probabilidades de ser atropelado, ter um ataque cardíaco, morrer afogado, ter um derrame, morrer dormindo, caí e bater a cabeça, tomar um choque.... Não, eu não tenho medo de morrer, mas acredito que lembrar, de vez em quando,  o quanto nosso tempo é curto o aproveitamos da melhor forma.

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I thougth what to write and had no ideas! Well, here at Rio the weather is better, but with me things are the same. I'm trying to discover who I am and what I want for my life. The problem is that I can't conclude something. I feel like 10 years-old, trying to imagine who my life will be when I grow up. The truth is, I'm already grown up and didn't realized the time passing by. I've changed since 10 years-old, a lot of thing I thought would happen didn't and other things I have never thought about had happaned.
To start, with 15 years I believed for sure, that I would be totally independent. With my own car, house, work. That would be like the U.S movies and series, sharing an apartment with friends. It would be me, Marcele and Helena. Believed that, when made 18, I would travel by car for the whole brasilian caost. Nothing of that happened. I still live with my mother, don't know how to drive, don't have a work and I have little or no contact with these friends. All this was a surpriese for me, a desapointment
Years ago, I think when I was 18, I decided that I would have kids with 26. Ha ha ha  We really like to create happy ends for ourselves. The problem: we decid the end without knowing when is it. The thing that joins all the beings in this world is to be born and to die. The difference is what we do between one and another . We have to enjoy every moment, make every minute worth, because it's not easy to know when the end cames.
Now, for exemple, while I write, I hear racket of shots. This scares me, my not used to. But now there's nothing I can do, and I think, "what are the probabilities to be reached by some lost bullet?". As the same way, those who fear the death must think; what are my chances being run over, to have a heart atack, to die drowned, to have a spill, to die sleeping, to fall and hit the had, to take a chock".... No, I'm not afraid to die, but I believe that remember, some times, how short is our time we use it better.


quarta-feira, julho 21, 2004

Viajando Sempre

Pois é, estou eu aqui, no Rio de Janeiro, morrendo de frio e com gripe. Quem imaginou que seria assim? Bem, e a melhor parte, com insônia e trocando o dia pela noite. Eu adoro ficar acordada noite a dentro, mas não acho isso saudável. Na verdade isso faz com que eu acorde na hora do almoço sempre, o que me dá a impressão de que o meu dia não rendeu nada.
Mas esse período aqui não é pra render muito não. Não é para somar, é para subtrair, dividir e compartilhar. Compartilhar comigo mesma o que eu venho somando a tanto tempo. Um tempo pra pensar, ouvir e calar. Eu acabei de voltar de uma experiência maravilhosal, um sonho realizado. Morei no exterior por 4 meses. As vezes parece que não aconteceu, mas teve. E é toda essa experiência que eu preciso desgastar, compreender. Ver como eu me comportei quando não tinha mais ninguém além de mim. Pois neste instante eu vou poder perceber quem eu realmente sou. E lembrando bem... Eu até gosto do que vejo. Claro que não fiz tudo como planejei, mas em contra patida, fiz coisas surpreendentes. É isso que conta.
Eu não pensei que minha viagem de volta iria durar mais que as 13h de vôo. Ainda estou chegando, cada dia um metro, um quilómetro a mais. Cada dia mais proxima daqui, de mim, dos outros. Eu reencontro as pessoas e não aprece que estivemos separadas por tantos meses, parecem horas, minutos. Foi assim com meu pai, com minha mãe. Eu esparava me debulhar em lágrimas, soluçar até ficar com dor de barriga. Mas nada disso aconteceu. Eu os abracei, beijei e a sensação que tive foi de carinho, proteção, lar. Isso é muito, muito booom. Não havia me dado conta do quanto sentia falta disso. Alguém que te manda colocar um casaco, lembra do remédio, faz sua comida preferida. Enfim, casa.
Por isso eu adoro "O Mágico de Oz", a garotinha (desculpas mas esqueci o nome da personagem) diz tudo: "Não há lugar como nosso lar!"

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So, I'm here, in Rio de Janeiro, cold and sick. Who could wonder it would be like this? Well, the best part, inson and change day for night. I love to stay awake all night long, but I don't think this is healthy. Exctaly this makes me wake 12p.m., and seems that my day was not produitve.
But this time here s not to be prodctive. It is not to add, but to subtract, to divide to share. It's to share with myself what I've been adding for so long. A time to think, hear and shut. I have just returned from a amazing experience, a dreame that come true. I lived abroad for 4 months. Some times seems that it did not happen, but did. And it si this whole esperience that I have to understand. See how did I behave when I just had me to count on. Because this is when I really am myself. And trying to remember... I kind of like what I see. Of course did not do what I planned but, in the other hand, I got surprised my actions. That is what counts.
I din't know my return would take more than the 13h at the air. I am still arriving, each day a meter a kilometer. Each day nearer from here, from me, from the athers. I see people and it doesn't appears that we don't see each other for months, I think it were minuts, hours.Was like that with my father, my mother. I expected to cry my heart out, but I didn't. I huged them, kissed and I felt love, tenderness, protection. This is very, very good. I dind't realise how I miss it. Some one to tell you to get a coat, to remember you of th medicine, to make you your favorite dish. So, finally, home.
that's why I love "The wizard of Oz", th little girl (sorry but I forgot the character's name) says enough:
"There is no place like home!"