domingo, agosto 30, 2009

Cartas de amor que nunca enviei

Coisa

Sabendo de tua presença,
Assim, em frente a nuca,
Parece-me em frente aos olhos
Teu rosto perseguidor.

Misticismos de transformam.
Mesmo sendo d'alma minha,
Grande erro que carrego.
Em consciência (racional).

Convences-me morador,
Em serra alta, Molte Olímpico.
Vizinho, tens Eros.
Compadre, atua Hermes.

Evito Tais pensamentos!
Se nunca acerto
Somar minhas próprias equações,
como saberei quem é pessoa,
Que, suponho, me agarrei?

*Poema escrito a partir de uma carta escrita e nunca enviada nos idos de 1996*

domingo, agosto 23, 2009

Zombie c'est très jolie

Eu estou inspirada para fazer listas. Uma das minhas paixões mais recentes, coisa de um ou dois anos pra cá, é zumbi. De alguma forma tosca e estranha eu, das pessoas mais medrosas que conheço, criei uma verdadeira atração por este gênero de horror. Ao ponto de chamar carinhosamente minha pequenina irmã de zumbi (mas isso é porque, se deixar, ela vai noite a dentro nos acompanhando). Talvez seja mera influência da mídia. Afinal desde o clássico "carne humana a la carte" preto e branco do George Romero ao mega high-tech-Mila-Jojojojojovicthi-é-demais Resident Evil, eles se popularizaram muito.
O mais interessante é que esse tipo de filme mostra o que o ser humano pode fazer em situações extremas. Pra mim são thrillers psicológicos com ação, que te grudam na cadeira e nos faz refletir a natureza humana. Lógico, que não vi todos os filmes de zumbis que sairam por aí, mas me atreverei a fazer uma lista com os meus preferidos.

Mas antes, não posso deixar de citar a fantástica HQ/Grapchic Novel escrita pelo Robert Kirkman e desenhada pelo Tony Moore (substituído por Charlie Adlard a partir do número 7): The walking Dead. Belíssimo desenho, argumentos impecáveis que recriam a atmosfera desesperada das histórias de zumbi. É de tirar o fôlego, vale muito a pena. Tão viciante que um fã recriou o caminho dos sobreviventes no google map. É tem doido pra tudo!



Sem mais delongas, lembrando que não existe ordem de preferência, my must see zombi list:

# A noite dos Mortos Vivos/ Night of the living dead - Dirigido por George A. Romero, 1968.
# Despertar dos Mortos/Dawn of the Dead - Dirigido por George A. Romero, 1978.
# Madrugada dos mortos/ Dawn of the Dead - Dirigido por Zack Snyder, 2004 (remake).
# Residente Evil - Dirigido por Paul W.S. Anderson, 2002.
# Resident Evil: Apocalypse - Dirigido por Paul W.S. Anderson, 2004.
# Resident Evil: Extinction - Dirigido por Paul W.S. Anderson, 2007.
# Terra dos Mortos/ Land of the Dead - Dirigido por George A. Romero, 2005.
# Extermínio/ 28 days Later - Dirigido por Danny Boyle, 2002.
# Extermínio 2/ 28 weeks Later - Dirigido por Juan Carlos Fresnadillo, 2007.
# Planeta Terror/Planet Terror - Dirigido por Robert Rodriguez, 2007 (parte do projeo Grinhouse)
# A volta dos mortos vivos/ The return of the living Dead - Dirigido por Dan O'Bannon, 1985 (esse que tem a mãozinha cortada na janela do carro).
# Todo mundo quase morto/ Shaun of the Dead - Dirigido por Edgar Wright 2004.
P.S.: os dois primeiro eu não assisti, mas sendo de quem é merecem estar no topo da lista mesmo sem ter provado.

sábado, agosto 22, 2009

Avestruzes nas escolas

Data: 22/08/2009
Veículo: O GLOBO
Editoria: OPINIÃO
Assunto principal: ENSINO SUPERIOR OUTROS

LAIS MENDES PIMENTEL e PATRÍCIA RODRIGUES
A gripe suína mexeu no calendário escolar, mas há um outro mal que afeta, de forma silenciosa e cruel, a formação dos brasileiros. Trata-se da síndrome do avestruz: aquela que faz com que o sistema educacional fique paralisado, fingindo que não é com ele. Estamos falando do despreparo de professores para a realidade da inclusão, nas escolas regulares, de alunos com necessidades especiais.
São inúmeros os casos em que fica evidenciada a inaptidão de professores e diretores de escola na hora de lidar com estudantes com alguma questão cognitiva. E a raiz deste descalabro é clara: os currículos universitários dos cursos de pedagogia não preparam futuros professores para a inclusão.
Há legislação que prevê que a matrícula dessas crianças seja feita preferencialmente na rede regular de ensino.
Mesmo assim, muitas escolas, particulares ou não, ainda negam o direito a tantas crianças de serem educadas como quaisquer outras. O argumento é tosco: elas dizem não estarem preparadas para lidar com as "diferenças".
Estudo recente mostrou a aberração forjada em salas de aula por conta do tal despreparo. A pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, mostra que 96,5% dos entrevistados (pais, alunos e profissionais de cerca de 500 escolas) têm preconceito contra portadores de necessidades especiais; 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero; 91% de geração; 87,5% socioeconômico; 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
É fácil entender, afinal, as melhores universidades do Rio de Janeiro contam apenas com uma matéria obrigatória de Educação Especial.
Lidar com as diferenças virou então matéria de cursos de especialização, uma questão de opção. O futuro professor tem que, por conta própria, conhecer, por exemplo, educadores como Reuven Feuerstein e Vitor da Fonseca, que demonstram como promover o desenvolvimento máximo do potencial cognitivo, social e afetivo de pessoas que hoje são marginalizadas.
Professores avestruzes não enxergam a pluralidade do ser humano e escolhem colocar a cabeça debaixo da terra, fingindo que tudo está bem. Aumentam assim os casos dessa síndrome cruel, alimentados pelas escolas que os contratam e pelas universidades que os diplomam. A atualização do caduco currículo das faculdades de pedagogia seria uma vitória de todos em direção a uma educação de verdade.

Laís Mendes Pimentel, é jornalista.
Patrícia Rodrigues, é economista.

Girly

Bem, por esses dias eu estou no meu espírito "girly". Com vontade de vestir rosa, usar perfumes doces e florais, assistir Gilmore Girls e comer um pote de 2L de chicabon (o melhor sorvete de chocolate ever). Pra expressar tudo isso e esperar que passe essse espírito de Miss Piggy fiz uma playlist hiper-ultra-girly no blip.fm. O set list segue abaixo:


# Lucky - James Mraz e Colbie Caillat
# Kiss me - Sixpence None te Richer
# Leaving on a Jet Plane - Chantal Creviazuk
# Mister Sandman - The Chordettes
# My Girl - The Temptation
# Can't take my eyes off of you - Frankie Valli
# So Happy Together - Larry M. Bell (The Turtles)
# Lovefool - The Cardigans
# Big Girls don't cry - Fergie
# Do you wanna know a secret - The Beatles
# Inesquecível - Sandy & Junior
# 2 Become 1 - Spice Girls
# Bubbly - Colbie Caillat
#The Game of Love - Santa e Michelle Branch
# Tears dry on their own - Amy Winehouse

~.~ Faixa Bônus~.~
#More than Words - Extreme (porque o original é muito melhor)
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E pra ouvir é só clicar aqui!!  Visage

sexta-feira, agosto 21, 2009

Lista: Coisas para fazer pelo menos uma vez na vida

Em busca de uma inspiração para um post e tentando esvaziar um pouco esta mente inquieta, resolvi fazer uma lista de "coisas para fazer pelo menos uma vez na vida". A lista não virá numa ordem de preferências e além dos clichês "plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho", pretendo listar coisas materiais e concretas. Sempre aberta para sugestões.

* Ver os fogos do Reveillon de Copacabana;
* Passar carnaval em Salvador I - sair em blocos e camarotes;
* Passar Carnaval em Salvador II - sair na Pipoca;
* Passar Carnaval no Rio de Janeiro I - pular atrás dos blocos cantando marchina;
* Passar Carnaval no Rio de Janeiro II - ver o desfile das escolas de samba na Sapucaí;
* Ir na festa de Paritins;
* Se apresentar no palco;

Pequena, né? Espero que cresça.

Em busca de inspiração

Enfim, depois de milênios desaparecida. De ter dado uma virada e meia na minha vida resolvi voltar a escrever neste blog. No momento estou meio que estéril. Nenhuma ideiazinha na cachola, mas resolvi dar o primeiro pontapé. Vai que é só tirar o lacre pra o negócio andar.