sexta-feira, julho 30, 2004

Wonder Falls X Joan of Arcadia

Eu acabei de escrever mas estou animada. hehehehehe... Bem eu sempre fui fanatica por TV. desde de pequenininha. Juro. eu acordava e a primeira coisa que fazia era ligar a TV, 'as 6h. Eu costumava gravar comerciais, desenhos, programas de tv, filmes, tudo o que me interessava na televisão.
Aos 12 anos eu tinha uma rotina fiel na locadora. 5 filmes todo o fim de semana, com uma sequencia sagrada:
1. Desenho
2. Aventura
3. Comedia
4. Ficção científica / Suspense
5. Documentário
Era um processo religioso toda sexta-feira à noite. Não lembro por quanto tempo este ritual prosseguiu, mas era divertido. Lembram quando Michael Jackson veio pro Brasil? Diversos programas diferentes, documentários, shows, etc sobre o cara. Eu gravei tudo! Seriado sobre a familia, show transmitido pelo sbt, especial de clips. Tudo que apareceu. Quando MTV Brasil ficou aberta em Salvador eu fiz umas duas ou três fitas só com meus clips preferidos. Eu ligava a televisão, deixava o video-cassete pronto e "pause" quando o clip começava. Foi nessa época que comecei a entrar na internet (icq toda a noite) e o que eu adorava era colocar estes videos para rodar enquanto papeava. Muito legal.
Video-cassete virou coisa do passado, mas o amor pela televisão continua. Agora é a vez dos desenhos seriados de TV paga,Cartoon, Nickelodeon, Foxkids, Fox, Warner, Sony, todos os canais da Net/Sky. Não tenho costume com a Directy, apesar de saber que eles também tem bons seriados.
A minha pior fase foi com Arquivo-X. terças sagradas na frente da TV. hehehehe... As vezes me perco, paro de ssistir. Ainda bem, posso ter uma vida normal de vez em quando. Ai, quando eu volto ao vício fico querendo saber oq ue aconteceu a muito tempo atrás. Eu adoro séries, mas não me pergunte nome de episódios ou temporadas. Mas eu adoro assisti-los. Eu pensei em fazer uma lista dos meus desenhos e seriados preferidos. Mas acho que seria inútil e sacal.
Eu gostaria de falar de duas séries que me encantaram muito por agora; WonderFalls, Fox, quinta-feira às 21h; logo depois, Joan of Arcadia, Sony, às 22h.
Os dois tem basicamente a mesma motivação, ouça os sinais do destino.
WonderFalls tem como personagem principal uma garota récem formada que não é um sucesso. É daquelas que faz tudo para irritar sua família rica e perfeita. Não era nada popular no High School e não tem a mínima intensão de ser uma boa cidadã. Trabalha numa loja de turismo das Cataratas do Niágara e um belo dia começa a ouvir vozes de animais... inanimados. Leão de cera, macaco de bronze, urso de pelúcia, águia da moeda, galinha da presilha, coisas assim. Enfim ela é simplesmente obrigada a fazer o que eles dizem. Coisas absurdas como, "Tire seu traseiro daí", "Marque um encontro para a sua irmã", "Traga ela para Ele", e por aí vai. Seguindo estas pistas loucas, sem a menor vontade de ajudar, ela acaba fazendo coisas boas para as pessoas ao seu redor. Coisas que é incapaz de se imaginar no começo do programa. Eu esotu adorando. As coisas são as mais loucas possíveis e eu curto este nível de programa. Na propaganda dizem que é no mesmo estilo de Alley Mcbill, mas eu acho menos fantasioso que ele. Já que a proposta inicial é que ela ouça os animais, o fator que seria extraordinário pssa a ser ordinário e não fantasia como ter medo do bebê eletrônico que dança.
O outro programa, Joan of Arcadia, assisti ao meu primeiro episódio hoje. Pelo que saquei do programa a personagem principal, Joan, recebe 'missões' diretas do Cara, ou seja, de Deus. Não sei como, mas ele aparece como funcionários e alunos da escola onde ela estuda, Arcadia, e manda os recados. infelizmente não venho seguindo Joan, gostaria de ter visto o primeiro episódio. Lembro do comercial e de como fiquei interessada no programa. De agora em diante eu sigo ele. Como em WonderFalls ela não sabe no inicio qual será o resultado dessas 'missões', mas ela faz assim mesmo. Acreditando ou não, mas num tom mais dramatico, masi Dawson's Creek. Eca!! Mas é legal. Aconselho. bjos

quinta-feira, julho 29, 2004

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã

Eu pensei no que escrever e não tive idéias! Bem, aqui no Rio o tempo melhorou, mas comigo as coisas estão as mesmas. Estou tentando descobrir quem eu sou e o que eu quero fazer da minha vida. O problema é que eu não consigo chegar a conclusão alguma. Sinto-me com 10 anos de idade tentando imaginar como vai ser minha vida quando crescer. Só que na verdade já cresci e nem percebi o tempo passar. Eu mudei desde os 10 anos e muitas coisas que eu pensei que aconteceria não aconteceram, e outras que eu nem imaginei aconteceram.
Pra começar aos 15 anos eu acreditava piamente que aos 18 seria totalmente independente. Com meu próprio carro, casa e trabalho. Que seria como nos filmes e seriados americanos, eu dividindo casa com amigas. Seria eu, Marcele e Helena. Acreditava que, quando fizesse 18, viajaria de carro por toda a costa brasileira. Nada disso aconteceu. Eu ainda moro com minha mãe, não sei dirigir (mesmo tendo carteira. Não, eu não comprei carteira), não tenho um trabalho e tenho pouco ou nenhum contato com essas amigas. Essa foi uma grande surpresa e até decepção para mim.
Há alguns anos atrás, acho que quando tinha 18, decidi que aos 26 teria filhos. Ha ha ha! Como gostamos de criar finais felizes para nós mesmos. O problema é que nós determinamos o final sem saber quando ele realmente é a Coisa. A coisa que une todos os seres neste mundo é nascer e morrer. Estas são as únicas certezas que temos na vida. A diferença é o que fazemos entre um e outro. Temos de aproveitar cada momento, fazer cada minuto valer, porque é muito difícil sabermos quando chega o fim.
Agora por exemplo, enquanto escrevo ouço barulho de tiros. Isso me assusta, não estou nada acostumada. Mas agora não posso fazer nada para mudar isso, e penso, "quais são as probabilidades de ser atingida por uma bala perdida?". Da mesma forma que, aqueles que tem medo da morte devem pensar, quais minhas probabilidades de ser atropelado, ter um ataque cardíaco, morrer afogado, ter um derrame, morrer dormindo, caí e bater a cabeça, tomar um choque.... Não, eu não tenho medo de morrer, mas acredito que lembrar, de vez em quando,  o quanto nosso tempo é curto o aproveitamos da melhor forma.

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I thougth what to write and had no ideas! Well, here at Rio the weather is better, but with me things are the same. I'm trying to discover who I am and what I want for my life. The problem is that I can't conclude something. I feel like 10 years-old, trying to imagine who my life will be when I grow up. The truth is, I'm already grown up and didn't realized the time passing by. I've changed since 10 years-old, a lot of thing I thought would happen didn't and other things I have never thought about had happaned.
To start, with 15 years I believed for sure, that I would be totally independent. With my own car, house, work. That would be like the U.S movies and series, sharing an apartment with friends. It would be me, Marcele and Helena. Believed that, when made 18, I would travel by car for the whole brasilian caost. Nothing of that happened. I still live with my mother, don't know how to drive, don't have a work and I have little or no contact with these friends. All this was a surpriese for me, a desapointment
Years ago, I think when I was 18, I decided that I would have kids with 26. Ha ha ha  We really like to create happy ends for ourselves. The problem: we decid the end without knowing when is it. The thing that joins all the beings in this world is to be born and to die. The difference is what we do between one and another . We have to enjoy every moment, make every minute worth, because it's not easy to know when the end cames.
Now, for exemple, while I write, I hear racket of shots. This scares me, my not used to. But now there's nothing I can do, and I think, "what are the probabilities to be reached by some lost bullet?". As the same way, those who fear the death must think; what are my chances being run over, to have a heart atack, to die drowned, to have a spill, to die sleeping, to fall and hit the had, to take a chock".... No, I'm not afraid to die, but I believe that remember, some times, how short is our time we use it better.


quarta-feira, julho 21, 2004

Viajando Sempre

Pois é, estou eu aqui, no Rio de Janeiro, morrendo de frio e com gripe. Quem imaginou que seria assim? Bem, e a melhor parte, com insônia e trocando o dia pela noite. Eu adoro ficar acordada noite a dentro, mas não acho isso saudável. Na verdade isso faz com que eu acorde na hora do almoço sempre, o que me dá a impressão de que o meu dia não rendeu nada.
Mas esse período aqui não é pra render muito não. Não é para somar, é para subtrair, dividir e compartilhar. Compartilhar comigo mesma o que eu venho somando a tanto tempo. Um tempo pra pensar, ouvir e calar. Eu acabei de voltar de uma experiência maravilhosal, um sonho realizado. Morei no exterior por 4 meses. As vezes parece que não aconteceu, mas teve. E é toda essa experiência que eu preciso desgastar, compreender. Ver como eu me comportei quando não tinha mais ninguém além de mim. Pois neste instante eu vou poder perceber quem eu realmente sou. E lembrando bem... Eu até gosto do que vejo. Claro que não fiz tudo como planejei, mas em contra patida, fiz coisas surpreendentes. É isso que conta.
Eu não pensei que minha viagem de volta iria durar mais que as 13h de vôo. Ainda estou chegando, cada dia um metro, um quilómetro a mais. Cada dia mais proxima daqui, de mim, dos outros. Eu reencontro as pessoas e não aprece que estivemos separadas por tantos meses, parecem horas, minutos. Foi assim com meu pai, com minha mãe. Eu esparava me debulhar em lágrimas, soluçar até ficar com dor de barriga. Mas nada disso aconteceu. Eu os abracei, beijei e a sensação que tive foi de carinho, proteção, lar. Isso é muito, muito booom. Não havia me dado conta do quanto sentia falta disso. Alguém que te manda colocar um casaco, lembra do remédio, faz sua comida preferida. Enfim, casa.
Por isso eu adoro "O Mágico de Oz", a garotinha (desculpas mas esqueci o nome da personagem) diz tudo: "Não há lugar como nosso lar!"

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So, I'm here, in Rio de Janeiro, cold and sick. Who could wonder it would be like this? Well, the best part, inson and change day for night. I love to stay awake all night long, but I don't think this is healthy. Exctaly this makes me wake 12p.m., and seems that my day was not produitve.
But this time here s not to be prodctive. It is not to add, but to subtract, to divide to share. It's to share with myself what I've been adding for so long. A time to think, hear and shut. I have just returned from a amazing experience, a dreame that come true. I lived abroad for 4 months. Some times seems that it did not happen, but did. And it si this whole esperience that I have to understand. See how did I behave when I just had me to count on. Because this is when I really am myself. And trying to remember... I kind of like what I see. Of course did not do what I planned but, in the other hand, I got surprised my actions. That is what counts.
I din't know my return would take more than the 13h at the air. I am still arriving, each day a meter a kilometer. Each day nearer from here, from me, from the athers. I see people and it doesn't appears that we don't see each other for months, I think it were minuts, hours.Was like that with my father, my mother. I expected to cry my heart out, but I didn't. I huged them, kissed and I felt love, tenderness, protection. This is very, very good. I dind't realise how I miss it. Some one to tell you to get a coat, to remember you of th medicine, to make you your favorite dish. So, finally, home.
that's why I love "The wizard of Oz", th little girl (sorry but I forgot the character's name) says enough:
"There is no place like home!"