When I get to the bottom I go back to the top of the slide

Eu queria finalizar o ano com um mega post de uma produção sensacionalmente estupenda! Mas as intempéries e mudanças de temperatura e pressão não permitiram e o que me resta é mais um projeto em andamento.

Quando a gente para pra pensar é realmente isso que importa: ter projetos. Ter, fazer, recriar, ajustar, remodelar projetos, sonhos, metas, estratégias, planos. Não digo pra deixarmos vários pontos sem arremate, não é isso. Tão importante quanto construir novos planos é concretiza-los e finaliza-los. A questão é que o fim por si só não é suficiente. O caminho e o recomeço são, quiçá, até mais importantes.

Então, cá estou com diversos projetos em andamento. Alguns só no pensamento. Outros no coração. Uma parte esboçada. Uns tantos pela metade. E tantos de tantos géneros e graus. É o projeto da casa nova, do organizador de bolsa, da dieta a começar, do porta livros de bolsa,da viagem dos sonhos, da necessaire nova, do sonho material, de um casaco de tricô, da atividade física regular, a muda nova no jardim. Estão todos na fila e a fila nunca deve acabar.

Feliz ano novo!

Bons recomeços! Até 2012!!!!

P.S.: O título do post é inspirado na canção Helter Skelter dos Beatles. Mate a curiosidade no (Grooveshark) Spotify seguindo a playlist do Blog Visage ou no Youtube.

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Como Seu Ford já dizia

E por falar da produção em  massa, tive uma leve experiência dessa maquinização. Umas das coisas que mais gosto é fazer coisas úteis, coisas que a gente olha e pensa "nuh, isso vai ser ótimo pra tal coisa", ou "vai ficar ótimo em tal lugar". Como percebi com o tempo isso é algo herdado (se genético ou cultural ainda não descobri), e lógico que um dos primeiros pedidos da minha mãe foram saquinhos de kami.

Não, não esse. É aquele tecido bem molinho e fininho que sobra na decoração e lembrancinhas de festa infantil. Ele é sensacional porque é BBB, bom bonito e barato e super versátil. Minha mãe sempre mandava fazer vários desses saquinhos pra guardar lingerie, sapatos, etc. O que facilita na hora de organizar o armário ou uma mala. Então, super engajada nessa campanha, pus mão a obra a modelar os saquinhos. Era algo simples, uma metragem pequena de kami preto, cortar, dobrar, costurar os lados, dobrar a boca e costurar o espaço para o cordão.. Dava pra fazer com pé nas costas. Só não considerei na missão o nível de tédio. Depois do terceiro saquinho já queria separar os machos das fêmeas para pararem de se reproduzir! Por mais que fizesse, mais apareciam, eles não acabavam, eram muitos, demais, estavam me sufocando....... e no fim da tarde nasceram três lindos saquinhos pretinhos.

Depois de tanto sofrimento um quê de bucolismo romântico (pronto gastei toda minha teoria da arte)